terça-feira, 20 de novembro de 2012

Inscrições para Vestibular UFPE 2013 começam nesta terça

 

As inscrições para o vestibular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) começam nesta terça-feira (20), exclusivamente pelo site da Comissão de Vestibular (COVEST). O prazo segue até o dia 3 de dezembro. O manual do candidato também estará disponível na internet.

“O candidato deve ficar muito atento ao prazo de inscrições porque não haverá condições de estendê-lo em face ao cronograma apertado”, destaca o presidente da Covest, professor Armando Cavalcanti. Ele ainda ressalta que o estudante deve ler o Manual do Candidato atentamente para conhecer todas as normas da seleção, a exemplo da proibição do porte de aparelhos de comunicação nos dias de realização das provas.

A UFPE oferece 6.501 vagas no vestibular 2013 da instituição, das quais 1.083 (16,75%) são destinados aos cotistas que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas. Este ano, a Universidade já adere a todas as regras da Lei de Cotas. Além dessas vagas, estão sendo oferecidas outras 55 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

 A taxa de inscrição deve ser paga até o dia seguinte ao final do período de inscrição. O valor que deve ser pago para se candidatar às provas da segunda fase do vestibular da maior universidade pública do Estado é de R$ 100 para todos os cursos, exceto música. Os feras que disputam uma vaga no curso que foi primeiro lugar deste ano devem pagar R$ 110. Segundo dados da Covest, no último ano, 48 mil feras se inscreveram para o vestibular da 2ª etapa do vestibular da UFPE. Para este ano, a comissão estima que haja um aumento de cerca de 10% neste número.

Os candidatos que desejam solicitar isenção da taxa de inscrição só têm esta semana. O prazo começa nesta terça e já termina na sexta-feira (23). O pedido também deve ser feito pelo site da Covest. No ano passado, a Covest recebeu cerca de 20 mil solicitações, das quais 16 mil foram concedidas.
FONTE; JConline

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Vestibular da UFPE será em janeiro

 
A UFPE decidiu adiar as provas do seu Vestibular 2013, que seriam realizadas nos dias 2 e 3 de dezembro. As provas serão em janeiro, mas a data ainda não foi definida. A universidade acaba de anunciar que a reitoria resolveu mudar a data dos exames depois de reunião entre Ministério da Educação, pró-reitores de graduação e dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) realizadas nessa quarta-feira (3) em Brasília.
O motivo é a discussão de propostas para o decreto de regulamentação e a portaria de normatização da Lei Nº 12.711, a Lei de Cotas, que precisa ser levada em conta na hora da elaboração dos editais de inscrição das instituições de nível superior.
Por meio da assessoria de imprensa da UFPE, a pró-reitora para Assuntos Acadêmicos, Ana Cabral, que participou da reunião, a data para publicação do decreto e da portaria será divulgada posteriormente pelo ministério. Por isso a UFPE ainda não pode definir quando divulgará o edital do Vestibular 2013, que deve realizar suas provas de 2ª etapa no mês de janeiro, em dias que serão definidos pelo Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE).
Fonte: Jornal do Comércio

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Slides da aula sobre Max Weber


Não tem como fazer o armazenamento no blog dos slides da aula de ontem, não estou conseguindo postar. Sugiro que os interessados nos slides, tragam um pen drive para ter acesso ao arquivo.
Desculpe por essa falta.

Forte abraço! Professor Hugo Morais

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Dados do IBGE apontam que população do país cresce rumo ao interior

 
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira os dados de população dos municípios brasileiros --em relação à última medição, em 2010, o Brasil ganhou 3.191.087 novos habitantes, passando a uma população total estimada em 193.946.886 pessoas na data de referência, 1º de julho de 2012.
Os dados mostram que as cidades que mais cresceram no período das três últimas medições (2000-2012) foram aquelas com população entre 100 mil e 500 mil habitantes. Segundo o instituto, esse dado revela "que o dinamismo populacional do Brasil continua seguindo novas rotas, particularmente rumo ao interior".
Não houve mudança na lista dos 15 municípios mais populosos em relação a 2010. As maiores cidades são São Paulo (11,37 milhões de habitantes), Rio (6,39 milhões), Salvador (2,71 milhões), Brasília (2,64 milhões) e Fortaleza (2,5 milhões). Juntos, eles somam 40,75 milhões de habitantes, representando 21,02% da população.
Quando consideradas as regiões metropolitanas, São Paulo mantém-se líder (19,95 milhões de habitantes), seguida do Rio (11,84 milhões), mas Belo Horizonte, com 5,5 milhões de pessoas na região metropolitana, e Porto Alegre (3,99 milhões) assumem as posições seguintes.
Excluindo as capitais, os municípios mais populosos são Guarulhos (1,24 milhão), Campinas (1,09 milhão), São Gonçalo (1,01 milhão), Duque de Caxias (867,06 mil), Nova Iguaçu (801,74 mil) e São Bernardo do Campo (774,88 mil). Com exceção das capitais, os 15 municípios mais populosos somam 11,47 milhões de habitantes, representando 5,92% do total da população do Brasil em 2012.
Já os municípios com população abaixo de 100 mil pessoas tiveram baixas taxas de crescimento -- muitos deles próximos de zero. Borá (SP) e Serra da Saudade (MG), com 807 habitantes cada uma, são as cidades menos habitadas do país, e as duas únicas que possuem menos de mil moradores.
As estimativas populacionais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do dinheiro do Fundo de Participação de Estados e Municípios.
ESTADOS
São Paulo continua sendo o Estado mais populoso, com 41,9 milhões de habitantes (21,6% da população brasileira), seguida por Minas Gerais, com 19,85 milhões (10,23%), e Rio de Janeiro, com 16,23 milhões (8,36%). O Estado de Roraima é o menos populoso, com 469,52 mil habitantes (0,24%), seguido do Amapá, com 698,60 mil (0,36%), e Acre, com 758,78 mil (0,39%). 
FONTE: Folha de São Paulo

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Jovem de 17 anos ganha provas internacionais de física, linguística e astronomia

Ivan Tadeu Ferreira Antunes Filho, 17, é um prodígio.
Entre 13 de julho e 14 de agosto, emendando uma competição na outra, ganhou na Estônia a medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Física, a prata na Olimpíada Internacional de Linguística, na Eslovênia, e no Rio, a prata na Olimpíada Internacional de Astronomia.
O garoto disputou com a elite dos estudantes do planeta. A prova individual de linguística, uma das mais interessantes, exigiu a resolução de problemas a respeito de cinco línguas: dyirbal, umbu-ungu, teop, rotuman (diferentes idiomas da Oceania) e basco (da região espanhola). A prova em grupo versou sobre o tai-kadai, do sudeste asiático e do sul da China.
Antes que alguém se assuste, Ivan já explica: "Não, eu não tinha de conhecer essas línguas previamente". Ah!


O estudante Ivan Antunes, 17, com medalhas após ganhar Olimpíadas de física, astronomia e linguística
O estudante Ivan Antunes, 17, com medalhas após ganhar Olimpíadas de física, astronomia e linguística

"É competição de lógica. Você tem de perceber os padrões do uso da língua." Uma questão clássica: fornecem-se ao estudante duas listas, uma com frases em uma língua desconhecida; outra, uma lista de traduções. "Só que elas não estão ordenadas e uma das traduções está errada", diz Ivan. O desafio é descobrir qual tradução está errada, fazer a correspondência das traduções e apontar o erro da tradução.
A medalha de prata que Ivan trouxe é a primeira conquistada pelo Brasil na história dessa competição.
Filho de médicos de Lins (429 km de São Paulo), Ivan começou a disputar olimpíadas na quinta série. Com 14 anos, foi sem os pais para o Azerbaijão participar de sua primeira prova internacional.
Visitou dez países graças às competições. A viagem para a Disney com a família estava marcada, mas, na mesma data, apareceu uma semana de matemática em São José do Rio Preto (443 km de São Paulo). Adeus, Disney.
SOLTEIRO
Hoje, Ivan vive em São Paulo, em uma pensão vizinha ao Colégio Objetivo Integrado, onde estuda. Está "solteiro", diz. A família mora em Lins.
Ivan não se acha superdotado. "Qualquer pessoa que se dedique como eu conseguirá resultados iguais." A memória também não é excepcional. "Costumo esquecer os nomes das pessoas."
O segredo do sucesso? "Ser um campeão olímpico depende de curiosidade, planejamento, interesse e dedicação verdadeira", afirma.
O dia começa às 7h10, quando entra na escola. Vai até as 12h50, saída das aulas. À tarde, o jovem estuda por até seis horas. Mas têm dias em que o esforço se limita a ler 20 páginas de algum livro.
Sem rotinas férreas, recomenda que se tracem objetivos claros. "Tipo: quero acabar esse livro até tal data. Algumas metas têm de ser de longo prazo. Para ir à Internacional de Física, comecei a estudar um ano e meio antes."
Para aqueles que se acham modelos de dedicação infrutífera, Ivan tem duas hipóteses: "Ou são pessoas que pensam que se dedicam, mas não se dedicam tanto, ou se dedicam usando estratégias de aprendizado inadequadas."
Ele dá um exemplo de "estratégia inadequada". Durante o treinamento para a Olimpíada de Linguística, Ivan percebeu que estava estagnado. "Os professores diziam que deveríamos conhecer as teorias antes, mas para mim não funcionou."
Em vez de desistir, o jovem criou seu próprio método. "Para mim, foi muito melhor fazer as provas passadas, lendo a resolução e anotando todos os pontos importantes."
A lição que extraiu: "Existem estratégias que funcionam para algumas pessoas, e outras que funcionam para outras. Você tem de descobrir a que funciona para você".
Ivan se preocupa com a fama de "egoístas" que cerca alunos "olímpicos" como ele. Há dois anos, mantém com amigos o endereço www.olimpiadascientificas.com, com dicas de estudos. "Também tiramos dúvidas", diz. "É nossa forma de ajudar."
O menino que pensa em estudar em Harvard, Oxford, Princeton, MIT ou Cambridge - "As suas chances de ser aceito aumentam muito se você vencer uma olimpíada internacional", escreveu ele no site- não tem ainda a menor ideia de qual carreira seguirá. "Eu gosto de tudo, não consigo decidir o que fazer." 
Fonte: Folha de São Paulo